Práticas pedagógicas que encantam: Colégio Montessori Santa Terezinha

Carolina Pimentel, educadora bilíngue do nosso parceiro Colégio Montessori Santa Terezinha, em São Paulo, capital, fez um projeto superlegal com base em um dos materiais da nossa parceira exclusiva de conteúdo, National Geographic Learning. Para saber como essa prática dentro do nosso Currículo de Educação Bilíngue auxilia os estudantes a aprenderem de maneira natural, fizemos uma entrevista com ela. Leia e se encante!

Carolina conta que a ideia do projeto começou a tomar forma quando ela estava preparando as aulas do Look 2 – segundo nível da série de sete para jovens aprendizes de inglês. Na ocasião, ela se deparou com uma das aulas em vídeo do School Trip, que se concentra em visitas a lugares emocionantes e fornece um trampolim para as crianças fazerem os próprios miniprojetos.

O referido vídeo do School Trip destaca a visita a um museu de ciência e tecnologia em Tóquio e o projeto é: “Projete um robô. O que ele tem? O que pode fazer? Desenhe e escreva. Compartilhe com a classe”. Os projetos finais dessas aulas são atividades criativas que permitem que diferentes estudantes se destaquem em aulas de habilidades mistas.

Com esses vídeos, o educador pode tentar outras técnicas depois de passar pelas atividades da página. Por exemplo:

  • desligar o som e pedir aos estudantes que façam algum comentário ou narração;
  • pausar o vídeo e pedir aos estudantes que se lembrem do que aconteceu em seguida;
  • pedir aos estudantes que assistam ao vídeo e listem coisas diferentes que eles veem (cores, ações, entre outras).

Entretanto, depois de passar pelas atividades do School Trip 1, Carolina testou outra técnica. Como no Colégio Montessori Santa Terezinha já existe uma sala de criação, ela pensou que esse projeto poderia se tornar algo maior: em vez de as crianças trabalharem individualmente em um robô, Carolina dividiria as turmas do 4º e do 5º ano em pequenos grupos para que cada um fosse responsável por uma parte do robô. No final, os grupos se reuniriam para ajustar e unificar as ideias, promovendo a colaboração em prol de um objetivo maior: participar de um concurso no qual o robô que recebesse mais votos dos jovens do Ensino Fundamental Anos Finais e do Ensino Médio, a partir de sua proposta de intervenção ambiental, teria uma impressão 3D em miniatura a ser exposta no colégio.

Depois de tudo estruturado e apresentado à coordenação do colégio, foi a vez de apresentar aos estudantes a proposta. A primeira coisa que fizeram foi um brainstorming sobre problemas ambientais do mundo e todos puderam opinar sobre o que achavam mais relevante. Na sequência, partiram para uma votação democrática e, com o resultado posto, seguiram para o desenho dos robôs.

Durante uma semana, as crianças conversaram, discutiram possibilidades e criaram diversas oportunidades de elaborar um robô que pudesse solucionar o problema escolhido. Duas das turmas optaram pela temática da poluição do ar e a outra optou pelo tema da reciclagem e fez uso do livro Recycling Rules!, da série National Geographic Explore on Your Own

“Como as mudanças climáticas e diversos fatores ambientais vêm impactando cada vez mais o mundo, encontrei a oportunidade de explorar os benefícios que a tecnologia pode ter tornando-se uma grande aliada do meio ambiente do qual somos parte integrante e não isolada, como mencionado no livro (também da National Geographic Learning) Impact Foundation: “We are part of nature and the ecosystem, not something separate”, conta Carolina.

Temáticas

Com lições curtas e frescas que entusiasmam os estudantes e tornam o ensino uma alegria, a coleção Look oferece aos jovens estudantes o idioma básico, uma base de habilidades equilibrada e o suporte de exame para aumentar a confiança de que precisam para usar o inglês com sucesso no século XXI.

Além das competências do século – pensamento crítico, colaboração, comunicação e criatividade –, a educadora listou mais três temáticas presentes no projeto:

  • Letramento científico: uso do método científico presente desde o início do ano em suas aulas.
  • Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL): aprendizagem significativa e profunda.
  • Consciência ambiental: consciência de que somos parte da natureza e nossas ações impactam tudo à nossa volta.

“Tudo ocorreu de forma muito tranquila, uma vez que, por se tratar de um tema recorrente nas mídias, proporcionamos uma prática mais intensa do inglês e o aprofundamento de um novo vocabulário, de maneira prática e criativa.”

Muito mais que aprender e/ou falar inglês – viver o inglês

Por meio de um tópico de alto interesse que incentiva os estudantes a aprenderem e a se expressarem, Carolina os ajudou a fazer conexões em inglês entre a vida de cada um e o mundo em que vivem.

Por meio desse projeto, os estudantes puderam ocupar sua posição de destaque como cidadãos globais, pois, durante a proposta, tornaram-se ainda mais conscientes das conexões que temos com a população mundial e como nossas ações impactam todos do planeta. Os estudantes buscaram também, em conjunto, uma solução para o problema apresentado lançando mão do uso da tecnologia como uma ferramenta muito importante no auxílio ao meio ambiente, participando, dessa forma, ativamente da vida em sociedade.

“Esse foi um momento de pensar e discutir soluções em inglês, de forma a resolver uma questão que mundialmente permeia a vida em sociedade e que, com a criatividade das crianças, pode ser a solução que tanto buscamos.”

Ela conta que, no decorrer das primeiras aulas, recebeu o feedback de um estudante do 5º ano. Depois da aula, ele a procurou na biblioteca para dizer que nunca havia pensado em fazer um robô, nem de papelão; e que, mesmo sendo apenas ilustrativo em uma impressão 3D, o fato de estarem pensando e desenvolvendo um com essa proposta já o deixava muito feliz, independentemente do resultado do concurso.

“Além de aprender e de falar inglês, o uso do idioma atuou como uma ferramenta de conexão entre os saberes prévios e novos para que um único objetivo fosse alcançado: a melhoria da vida por meio da Educação.”

Benefícios

Carolina percebe três benefícios para os estudantes ao trabalhar com um Currículo de Educação Bilíngue e com projetos como esse:

  • Primeiro: a proficiência em uma língua adicional de forma natural e sem especificidades que engessam o aprendizado, como foco em determinado ponto gramatical apenas.
  • Segundo: currículo em consonância com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o que promove a exploração e o desenvolvimento de habilidades e aprendizagens essenciais para os alunos em sua vida acadêmica básica.
  • Terceiro: Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL), que permite um aprofundamento significativo do que foi estudado, de maneira prazerosa e “mão na massa” ao invés de expositiva e tradicionalista.

Ensine para o sucesso

Com os materiais da nossa parceira exclusiva de conteúdo, National Geographic Learning, os estudantes experimentam o mundo como ele é e como as pessoas de todo o mundo vivem. Tudo por meio de conteúdo autêntico, leituras relevantes e fotografias impactantes. Cada aula é uma oportunidade para os alunos verem algo real e expandirem o seu mundo.

Com um currículo de habilidades equilibrado, ênfase no ensino de gramática e foco na fonética, os educadores podem ter certeza de que as necessidades de linguagem dos alunos serão atendidas.

Search

Conteúdos mais lidos

A presença do meio virtual tem sido indiscutivelmente benéfica para a civilização humana, uma vez que tem contribuído diretamente para

Por Djalma Wanderley | Assessor pedagógico Be – Bilingual Education “Mas a professora da educação infantil precisa saber muito inglês